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Febraban destaca divisão de previsões sobre Copom

21:47 | 27/05/2013
A divisão das previsões do mercado financeiro entre uma alta de 0,25 ponto porcentual e uma elevação de 0,5 ponto da taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, 29, foi o destaque do "Informativo Semanal de Economia Bancária (Iseb)" que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulga semanalmente nas segundas-feiras.

De acordo com o que pontua o documento da Febraban, na manhã desta segunda-feira as taxas nos mercados futuros apontavam para uma expectativa de elevação de 0,5 ponto porcentual, apesar de as opiniões seguirem bem divididas entre os analistas, entre esta alta de 0,50 ponto e outra mais moderada, de 0,25 ponto porcentual.

"Não é simples antecipar a decisão da autoridade monetária, já que as duas alternativas encontram respaldo em sólidos argumentos de natureza técnica", assinala no documento a equipe de economistas da Febraban chefiada pelo economista Rubens Sardenberg. A este propósito, dizem os economistas da Febraban, a pesquisa Focus desta semana traz a manutenção das estimativas em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 em patamar elevado de 5,81% ante 5,80% na semana passada, uma pequena alta nas projeções para a taxa de câmbio e nova piora nas previsões para o déficit em conta-corrente.

"Estes números e mais alguma melhora na confiança na recuperação da economia mundial (com exceção da Europa) poderia justificar uma aposta na alta de 0,50 ponto porcentual." Ainda de acordo com o Iseb, a revisão para baixo na estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, agora para 2,93% de 2,98% na semana passada, as indicações de que a retomada da economia mundial ainda é bastante incerta e a postura gradualista do Banco Central (BC) poderiam justificar a opção por uma alta de 0,25 ponto porcentual. "Em qualquer das alternativas, mais uma vez o mercado vai olhar para o comunicado (e depois para a Ata) e para o placar da votação, buscando eventuais pistas sobre os próximos movimentos da autoridade monetária", ressaltaram os economistas da Febraban.

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