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FBCF sobe 4,6% no 1º trimestre ante 4º trimestre de 2012

11:34 | 29/05/2013
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 3,0% no primeiro trimestre de 2013 ante igual período de 2012. No primeiro trimestre contra o quarto trimestre de 2012, a FBCF teve alta de 4,6%, a maior desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 4,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, a alta de 3,0% na FBCF verificada no primeiro trimestre deste ano foi a maior desde o segundo trimestre de 2010, quando ficou em 6,2%, na mesma base de comparação.

Segundo o IBGE, a alta de 3% no primeiro trimestre de 2013 resultou da combinação entre maior produção interna e aumento da importação de bens de capital. "A combinação dessas duas coisas gerou o aumento do investimento", disse a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Ela destacou que a taxa de investimento registrada de janeiro a março poderia ter sido ainda melhor se a construção civil não tivesse apresentado queda de 1,3% ante o primeiro trimestre de 2012.

Os bens de capitais foram destaques positivos no desempenho da indústria de transformação, em itens como veículos automotores, equipamentos de transporte, máquinas e aparelhos elétricos, o que corrobora a análise. Também tiveram uma presença significativa na alta de 7,4% das importações.

Palis destacou ainda que a queda nas exportações de máquinas e tratores, veículos automotores e material elétrico pode indicar que esses bens estão sendo redirecionados para o mercado interno, reforçando a ideia de recuperação do investimento no País.

Financiamento

A necessidade de financiamento do País cresceu R$ 29,5 bilhões no primeiro trimestre de 2013, alcançado os R$ 55,4 bilhões. No mesmo período do ano passado, o indicador estava em R$ 25,86 bilhões.

Segundo Palis, esse aumento é explicado pelo agravamento do déficit no saldo externo de bens e serviços, que atingiu R$ 20,3 bilhões no período. Além disso, também contribuiu para o aumento na necessidade de financiamento do País a remessa de dividendos, que cresceu R$ 7,7 bilhões.

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