Com Azevedo, Brasil quer política expansionista na pauta
"A política expansionista dos países desenvolvidos tem causado uma valorização excessiva do câmbio brasileiro e, com isso, afetado a competitividade da indústria nacional", reclamou. Segundo ele, esse é um tema que precisa ser mais debatido no âmbito mundial e a entrada de Azevedo na OMC deve facilitar esse diálogo. "Esperamos que possamos tornar isso uma agenda de debate", disse.
O secretário argumentou que a política expansionista impede o Brasil de se defender via tarifa de distorções no comércio. O executivo, que participa do 24º. Congresso Brasileiro de Aço, citou o caso do Japão, que já anunciou a intenção de aumentar sua taxa de inflação.
No evento, o Schaefer lembrou ainda que o governo quer estimular um diálogo maior também entre os atores da cadeia produtiva do aço para ampliar a capacidade competitiva do setor. Segundo ele, essa busca de uma maior integração faz parte da agenda setorial divulgada em abril no âmbito do Plano Brasil Maior.