Câmara mantém texto da MP dos Portos
O placar foi de 270 votos contrários à emenda de Cunha, 172 favoráveis e outras sete abstenções. Trata-se de uma grande derrota para o líder peemedebista, que tomou à frente da rebelião da base aliada e dificultou a vida do governo na aprovação da MP dos Portos.
Eduardo Cunha pedia que a prorrogação dos contratos firmados após 1993 pudesse ocorrer a critério do poder concedente, por uma única vez, e pelo prazo máximo previsto no contrato. A condição era que o arrendatário realizasse investimentos. Também propôs que litígios envolvendo contratos no setor portuário pudessem ser resolvidos por meio de arbitragem. Essas duas propostas fazem parte de acordo com o governo.
Já a possibilidade de ampliação das linhas poligonais que delimitam o porto somente após a realização de audiência pública e a delegação das licitações para os governos estaduais não fazem parte desse acerto.