Brasil cai no ranking das melhores escolas de negócios
O diretor de Desenvolvimento da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, recebeu bem o resultado dizendo que a queda de oito posições não é motivo para desânimo. "Os critérios do ranking são milimétricos. Estarmos nesse grupo seletíssimo de escolas de negócios representa, para nós, um grande desafio, que é o de fazer uma escola brasileira jogar o jogo global da educação executiva contra as tradições norte-americana e europeia. Não é um mar de rosas", afirmou." O orgulho é muito grande, há quase 4 mil escolas de negócios no mundo e estamos entre as 20 melhores."
Já o diretor de Educação Executiva do Insper, Luca Borroni, justificou a queda pelo acirramento da competição, mas ressaltou o fato de, mesmo assim, a escola continuar entre as 50 melhores. "O ranking está se tornando cada vez mais global e acirrado, com uma participação mais intensa das melhores escolas europeias e norte-americanas. Mais uma vez o Insper se classificou entre as três melhores escolas da América Latina em um ranking que é referência internacional", ressaltou.
O ranking de educação executiva do jornal é resultado de uma avaliação conjunta de dois outros rankings - o de Programas Customizados e o de Programas Abertos. A Fundação Dom Cabral aparece em 16º lugar no primeiro critério, que analisa cursos preparados de acordo com a necessidade de empresas, e em 23º no segundo, que analisa os cursos destinados ao desenvolvimento de executivos em geral. O Insper é 36º e 38º nesses escritórios, respectivamente.
Para a construção do ranking do jornal britânico são analisadas as opiniões das empresas clientes das escolas de educação executiva do mundo todo, o que representa 80% da avaliação. Os outros 20% são feitos com os dados enviados pelas próprias instituições de ensino.