Bancos públicos respondem por quase metade do crédito
Desde abril do ano passado, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal promoveram uma série de cortes de juros, principalmente para o consumo, dentro da política do governo para tentar acelerar o crescimento do País. O BNDES, banco estatal de desenvolvimento, também manteve o ritmo acelerado de liberação de dinheiro do Tesouro Nacional com juros subsidiados para empresas. Em abril de 2012, os bancos públicos detinham 44,4% do mercado.
Os dados do BC mostram que, nesse período, a inadimplência nas instituições estatais ficou estável, em 2% do total emprestado. Nas instituições privadas, esses atrasos caíram de 5,4% para 5,0% nos bancos de controle nacional, como Bradesco e Itaú-Unibanco. Nos de controle estrangeiro que atuam no País, como o Santander, a inadimplência subiu de 5,2% para 5,5%. Contribui para a taxa mais baixa no segmento público o volume de empréstimos habitacionais da Caixa e o crédito do BNDES, ambos com atrasos abaixo do verificado, por exemplo, nas linhas com juros sem subsídios, o chamado crédito livre.