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BoJ anuncia agressivo plano de relaxamento monetário

07:40 | 04/04/2013
O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu nesta quinta-feira lançar um agressivo plano de relaxamento monetário como resultado da primeira reunião de política monetária sob o comando do novo presidente da instituição, Haruhiko Kuroda.

Entre as principais medidas, o BoJ expandirá as compras de títulos do governo japonês, o que inclui a aquisição de bônus com vencimentos mais longos. O BoJ aumentará as compras de títulos do governo japonês, de modo que o montante em circulação avançará a um ritmo anual de cerca de 50 trilhões de ienes. Isso equivalerá a compra de cerca de 7 trilhões de ienes por mês, ante o nível atual de 3,8 trilhões de ienes.

O banco se desfez do limite - imposto a si mesmo - sobre os vencimentos de títulos do governo que ele pode comprar, uma medida contra a qual o BoJ havia resistido por muito tempo por medo de ser visto como financiador dos gastos do governo. O banco tinha limitado suas compras de títulos sob o programa de relaxamento para bônus com vencimentos de até três anos. Segundo a instituição, o vencimento médio remanescente para os bônus será elevado para 7 anos.

O BoJ vai aumentar as compras de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) e fundos de investimento imobiliário para que seus saldos em circulação cresçam a um ritmo anual de 1 trilhão de ienes e 30 bilhões de ienes, respectivamente. O BoJ já se comprometeu a comprar 2,1 trilhões de ienes em ETFs e 130 bilhões de ienes em fundos de investimento imobiliário até o final de dezembro.

O BoJ suspendeu temporariamente uma regulação imposta a si mesmo sobre a quantidade de títulos do governo que a instituição pode comprar para operações de fornecimento de liquidez. Autoridades do BoJ usavam esta regra para evitar a especulação de que o banco estaria imprimindo dinheiro para o governo.

O banco irá fundir seus dois programas de compra de dívida. Um deles era usado para operações regulares de fornecimento de liquidez, e o outro para relaxamento da política monetária.

O banco introduziu uma nova meta para base monetária com o objetivo de melhorar a eficácia do afrouxamento, alegando que tentará aumentá-la em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes anualmente. As informações são da Dow Jones.

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