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Tem que provar maquiagem em contas, desafia Mantega

14:17 | 21/03/2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descarta com veemência uma "maquiagem" no fechamento das contas públicas em 2012. "Não costumamos usar maquiagem no ministério, pelo menos que eu saiba. Fazemos tudo de acordo com a lei orçamentária e com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", afirmou nesta quarta-feira, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A declaração responde ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que acusou o governo de usar "truques", "manobras contábeis" e "kit maquiagem" para chegar ao superávit primário do ano passado. Na opinião dele, ações que se configuram como "contabilidade criativa".

Mantega ressalta que não há irregularidade nos instrumentos usados pelo governo. "Tem que demonstrar. Eu posso demonstrar! Nós colocamos o Fundo Soberano do Brasil (FSB) para dentro do Orçamento. Ele foi criado para ter uma poupança primária para o dia que precisasse. Como o FSB possuía ações da Petrobras, e não queríamos vender estas ações, o BNDES ficou com as ações. São todas ações transparentes e não ferem um milímetro das leis orçamentárias", disse o ministro, lembrando que as operações são auditadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Na avaliação dele, as contas públicas brasileiras estão entre as melhores do mundo. "Na dívida líquida, estamos muito bem em relação a vários países do mundo. A nossa política fiscal é séria e sólida e vai continuar nesta trajetória e vamos continuar reduzindo a dívida líquida."

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