Sem queda na tarifa de energia, IPC seria de 0,37%
"O pico será na terceira quadrissemana. No fechamento do mês, o impacto será parecido com o de agora", avaliou. Nas contas da Fipe, o item deve mostrar baixa de 12,75% na terceira apuração do mês e, a partir de então, o efeito será cada vez menor até desaparecer, na primeira quadrissemana de maio.
A aceleração da redução da contra de energia foi fundamental para levar o grupo Habitação a ampliar a deflação, de -0,69% para -1,11%, entre a primeira e a segunda medição, e já estava nas contas da fundação. Contudo, outros movimentos dentro do grupo surpreenderam, como a desaceleração da alta do aluguel (0,68% para 0,45%).
Ainda em Habitação, o coordenador do IPC chamou a atenção para a trajetória de Mobiliário e Decoração (1,57% para 1,76%), refletindo a recomposição da cobrança da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis. "Por outro lado, equipamentos eletroeletrônicos estão em queda (-2,52%). Aparentemente, estes itens não encontraram espaço para reajuste", afirmou.