Para bancos, medidas anunciadas favorecem o crédito
Segundo ele, o Brasil é o nono país a adotar o acordo. A introdução, que deveria valer a partir de janeiro, está atrasada ao redor do mundo, especialmente porque os EUA e a Europa não cumpriram o cronograma, diante da crise econômica que enfrentam.
Para o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, as medidas são "convergentes" com a nova realidade econômica do País, de prover condições para o crescimento do investimento. Para ele, o sistema financeiro fica "fortalecido" para sustentar tal crescimento. Em nota, ele destacou que o padrão brasileiro de governança é uma referência e oferece as condições necessárias para viabilizar o novo ciclo de expansão da economia e do crédito, até mesmo para "financiar a modernização da infraestrutura". Segundo Trabuco, "o sistema financeiro brasileiro é reconhecido mundialmente como um dos mais equilibrados e sólidos".
O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, afirmou que o fato de o Brasil ser "um dos primeiros líderes na adoção das regras de capital discutidas nos encontros de Basileia, é muito positivo para o País".
Em nota, Portela afirmou que a implementação das regras contribui para a "segurança e solidez do sistema financeiro e propicia maior confiança aos investidores e depositantes". "Dessa forma, contribui diretamente para a agenda de crescimento econômico e de expansão do crédito no Brasil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.