PUBLICIDADE
Notícias

Infraestrutura terá mais US$ 40 bilhões por ano

De acordo com ministro, caso o País queira crescer de forma sustentável, terá de elevar valor dos investimentos em infraestrutura para US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano

12:36 | 04/03/2013
NULL
NULL
O Brasil terá de adicionar US$ 40 bilhões ao ano em investimentos nos projetos de infraestrutura. Desse total, o governo espera que os bancos privados compareçam com até 40%. A estimativa é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o governo terá de contar com o setor privado para o programa de concessões. Hoffmann e Coutinho participaram do “Fórum Brasileiro de Infraestrutura 2013”, onde falaram de forma detalhada sobre esse programa, seus desafios e as fonte de financiamento que estão sendo discutidas.

Segundo Coutinho, hoje o Brasil investe cerca de US$ 45 bilhões em projetos de infraestrutura. E caso o País queira crescer de forma sustentável, terá de elevar esse valor para algo entre US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano. Essa tarefa, frisou ele, terá de ser compartilhada entre os bancos públicos, inclusive Banco do Brasil e Caixa, e pelo sistema privado. O BNDES, único financiador de projetos de longo prazo no momento.

Até o momento, Coutinho diz que os bancos privados podem contar com R$ 15 bilhões de liberação de compulsórios não remunerados. Buscando cofinanciar, os bancos pretendem participar juntamente com o BNDES.

A questão do seguro e as garantias para esses financiamentos e obras seriam outros aspectos que estão sendo estudados e discutidos no momento. Conforme Coutinho, o governo deverá juntar na Agência Brasileira de Garantias o patrimônio de três fundos garantidores existentes: O da área de energia elétrica, o naval e das Parcerias Público Privadas.

Ainda segundo Hoffmann, a perspectiva em que o Brasil se insere neste início de ano é diferente. Neste momento, onde a produção industrial e os investimentos começam a reagir, é a hora em que as concessões precisam ser apresentadas de forma aberta e consistente aos investidores, afirmou a ministra, reforçando que o governo está determinado a isso. Com informações do Valor Econômico.

Redação O POVO Online

TAGS