Durante o ano de 2012, a carga tributária brasileira somou 36,27% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Chegando a R$ 1,59 trilhão, o número é maior que o registrado em 2001, quando ficou em 36,02%, o equivalente a R$ 1,49 trilhão. Nos últimos dez anos, a carga tributária cresceu 3,63 pontos percentuais. Os números são Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Com uma alta de quase 6%, cada brasileiro pagou em 2012 média de R$ 8.230,31, contra R$ 7.769,94 em 2011. De acordo com o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, o baixo crescimento do PIB no ano passado, de 0,9%, e a elevada arrecadação tributária ocasionaram o aumento de 7,03% na carga tributária.

Segundo Amaral, as desonerações pontuais não se refletem em queda da carga tributária. Para ele, seria necessário uma diminuição efetiva das alíquotas para todos os setores da economia. A queda da carga tributária, reforça, Amaral, não passam pelas desonerações pontuais. Em 2012, a arrecadação tributária chegou a R$ 4,36 bilhões por dia ou R$ 3,03 milhões por minuto.

O estudo aponta que a arrecadação do Instituo Nacional do Seguro Nacional (INSS) foi o item que registrou maior evolução, de R$ 30,73 bilhões em relação ao ano de 2011. O ICMS vem em segundo lugar, com R$ 28,48 bilhões, seguido da COFINS, com R$ 16,39 bilhões e o Imposto de Renda, com R$ 14,33 bilhões.

Os tributos estaduais somaram R$ 31,38 bilhões, com 24,71% do total arrecadado. Já os tributos municipais ficaram em R$ 8,11 bilhões, com 5,33% do total. Com informações do O Globo.

Redação O POVO Online