Caixa e BB não esperam alta da Selic em futuro próximo
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, afirmou que uma eventual mudança nos juros praticados pelo banco estatal vai depender de uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC e não serão feitas mudanças com base na volatilidade atual na curva de juros. "É natural que a gente tenha correção técnica se por acaso a autoridade monetária sinalizar um aumento da taxa básica de juros. A gente faz as correções técnicas dentro do espaço possível", disse Bendine.
Seguindo a mesma linha da Caixa, Bendine declarou ainda que "talvez a velocidade de uma provável elevação da taxa básica de juros não ocorra num curto espaço de tempo, até pelo cenário que está dado no momento".
Crédito imobiliário
No evento, Jorge Hereda defendeu a elevação no limite para compra de imóveis com recursos do FGTS, que está em R$ 500 mil. "A Caixa acha que é importante que a gente reveja sim. O potencial no Brasil para crédito imobiliário é muito grande, podemos chegar 10% do PIB em curto espaço de tempo. É importante que se tenha incentivo para isso. O ministro Guido Mantega já conversou com os bancos e lidera essa discussão", afirmou. Há expectativa de que o limite seja elevado de R$ 500 mil para R$ 750 mil.
Hereda disse ainda que a Caixa e o BB têm conversado muito sobre integração nas áreas de infraestrutura e logística. "O BB e a Caixa têm muito que economizar em questão de compartilhamento. Desde segurança e transporte de valores até outras questões, como suprimentos de materiais. Estamos conversando com o pessoal de operações do BB para ampliar essa experiência", afirmou. As duas instituições já compartilham terminais eletrônicos e datacenter.