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Vendas de celulares recuam 1,7% no mundo em 2012

Apesar do declínio, a empresa de pesquisas destacou o recorde de vendas de 207,7 milhões de smartphones no quarto trimestre

12:47 | 13/02/2013
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Atualizada às 16:07

As vendas globais de celulares atingiram 1,75 bilhão de unidades em 2012, o que representou uma queda de 1,7% sobre 2011, segundo dados divulgados hoje pelo Gartner. Apesar do declínio, a empresa de pesquisas destacou o recorde de vendas de 207,7 milhões de smartphones no quarto trimestre, uma alta de 38,3% se comparada ao mesmo período do ano anterior.


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De acordo com Anshul Gupta, analista de pesquisas da empresa, a última queda no mercado de celulares foi em 2009. As preferências inconstantes dos consumidores, a intensa concorrência e as duras condições econômicas enfraqueceram o mercado global de celulares em 2012, segundo Gupta.

A demanda pelos chamados “feature phones” – celulares com recursos básicos de vídeo e acesso a internet – permaneceu fraca no quarto trimestre, registrando vendas de 264,4 milhões de unidades, queda de 19,3% na comparação anual. Para os analistas do Gartner, essa tendência deve ser reforçada neste ano.

Já na categoria de smartphones, a previsão para 2013 é que as vendas fiquem perto de 1 bilhão de unidades. A projeção para o mercado global de celulares para o período, por sua vez, é de 1,9 bilhão de unidades.

No quarto trimestre, a Apple e a Samsung ampliaram sua participação somada no mercado global de smartphones, de 46,4%, um ano antes, para 52%. A Samsung encerrou 2012 na primeira posição, tanto na categoria de smartphones, como nas vendas gerais de celulares.
Nessa última vertente, a companhia sul-coreana atingiu a marca de 384,6 milhões de unidades, com uma participação de 22%, contra 17,7% de um ano antes. A Apple fechou o ano com 130,1 milhões de smartphones vendidos, ampliando sua participação de 5% para 7,5% no total de celulares.

Com 333,9 milhões de celulares vendidos em 2013, a Nokia viu sua participação cair de 23,8% para 19,1%. A chinesa ZTE ficou em quarto lugar, com 67,3 milhões de unidades, aumentando sua fatia de 3,2% para 3,9%. Em seguida vieram a sul-coreana LG Electronics e a também chinesa Huawei, com 3,3% e 2,7% de participação, respectivamente.

As informações são do Valor Econômico

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