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UE aprova orçamento de � 959 bi para próximos 7 anos

17:02 | 08/02/2013
Após horas de muitas tensões e discussões, os líderes europeus definiram um orçamento de 959 bilhões de euros em compromissos para o período entre 2014 e 2020. Dessa quantia, 908 bilhões de euros serão destinados a pagamentos. O acordo marca o primeiro corte de gastos dos 56 anos de história da União Europeia (UE) e reflete os orçamentos austeros de muitos países do bloco. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, comemorou o acordo, dizendo que é um apoio ao crescimento econômico.

"Foram 24 horas longas, mas bem-sucedidas. O Conselho Europeu acaba de chegar a um consenso sobre o próximo orçamento, mas não é um orçamento qualquer. É algo equilibrado e focado no crescimento da Europa para o resto da década", afirmou Rompuy, em entrevista coletiva à imprensa. "Não foi fácil, mas valeu a pena esperar por este resultado."

Apesar de os líderes já terem ido embora, a saga ainda não terminou, uma vez que o Parlamento Europeu ainda precisa avaliar o acordo e sua aprovação não é certa. O líder do Parlamento, Martin Shultz, criticou o orçamento, dizendo que foi uma "decepção inacreditável" e que, por ter um nível maior de compromissos do que pagamentos, o orçamento é "ilegal".

Rompuy minimizou o comentário, dizendo que a diferença entre os dois números é normal e que o atual orçamento tem uma diferença "da mesma ordem de magnitude". Ele pediu que o Parlamento aprove o pacote e falou da ameaça de alguns líderes de vetar o acordo devido às suas restrições aos gastos. "Não é um orçamento perfeito para todos, mas tem muitos pontos positivos para todo mundo", disse.

A maior parte dos fundos ainda será destinada ao subsídio de fazendeiros em países como a França. Mas uma quantia maior do que no passado, de 34 bilhões de euros, será destinada a setores de pesquisa e desenvolvimento. Cerca de 30 bilhões de euros serão destinados a projetos de transporte, energia e comunicações e 6 bilhões de euros irão para a implementação de uma nova estratégia para impulsionar a criação de empregos para jovens. As informações são da Dow Jones.

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