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Térmicas devem operar em tempo integral

Governo quer sistema elétrico mais estável e menos dependente das hidrelétricas; geração a carvão e nuclear é polêmica

13:51 | 12/02/2013
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O Brasil está preparando uma mudança no sistema elétrico para reduzir a dependência das hidrelétricas. As térmicas vão atuar ao lado das hidráulicas, em um sistema híbrido ou hidrotérmico. Até março, as usinas Termelétricas Pecém I e Pecém II, no Complexo do Pecém, deverão estar em pleno funcionamento.

Um dos passos para fazer essa mudança é a retomada nos próximos dois anos da contratação, pelo governo, de térmicas movidas a gás natural, mas não é o único.

O governo, segundo o plano desenhado no Ministério de Minas e Energia, está disposto a enfrentar a provável resistência para ampliar fortemente a geração térmica com carvão mineral e até a proposição de novos projetos de usinas nucleares em parceria com o setor privado.

O governo se convenceu de que precisará adicionar térmicas na base da geração para atender o crescimento da demanda de 4,8% ao ano ao longo desta década. Até 2021, horizonte do atual Plano Decenal de Energia, a carga necessária para abastecer o Sistema Interligado passará de 61,5 mil MW médios para 90,3 mil MW médios.

O uso das termelétricas no país não é novo -o investimento cresceu após o apagão de 2001 e, hoje, soma mais de 30.000 MW em capacidade instalada. Mas elas eram contratadas para eventualidades, e não para o dia a dia. As informações são da Folha de São Paulo.

Redação O POVO Online

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