Se preciso, Tesouro ajudará por menor custo de energia
Segundo ele, o governo tem variáveis de ajustes dentro do sistema elétrico para todas as intercorrências, inclusive o uso de usinas térmicas. "Estamos construindo equações financeiras dependendo de cada caso. O que for necessário, o Tesouro vai participar, mas não há nada a anunciar neste momento", reiterou.
Augustin informou que a CDE pode ser o caminho para evitar que as empresas repassem para o consumidor o aumento do custo da energia, destacando que as reduções de custo são importantes para o Brasil.
Captação externa
O momento de uma nova captação externa do País dependerá da redução da volatilidade. O secretário do Tesouro lembrou que o mercado internacional tem tido um comportamento volátil desde o ano passado, apesar de alguma redução da tendência neste início de ano. "A nossa previsão é de ir (ao mercado) nas próximas semanas, no sentido de testar o mercado e mostrar que os fundamentos do Brasil são sólidos", afirmou, citando que o Tesouro trabalha a curva externa de juros para que as empresas possam se beneficiar e fazer captações a um custo mais baixo.
Arrecadação
Na avaliação de Augustin, ainda é cedo para afirmar que seja uma tendência para o ano a recuperação da arrecadação federal, verificada em janeiro e divulgada na segunda-feira (25) pela Receita com um valor recorde. "Eu tive a oportunidade de dizer que a receita tende a demorar um pouquinho mais em relação à recuperação da economia. A Receita forte é um bom indicativo da economia, mas janeiro teve antecipação de pagamento pelas empresas." O secretário frisou que é um indicativo positivo, mas será preciso continuar analisando os meses subsequentes para saber como a arrecadação vai se comportar em 2013.