Criação de vagas em janeiro decepciona, mostra Caged
O volume de janeiro também ficou abaixo das estimativas de analistas de 13 instituições financeiras consultadas pelo AE Projeções. As previsões iam de um saldo líquido de empregos com carteira assinada de 30 mil a 102,4 mil. Com base neste intervalo de estimativas, a mediana ficou em 50 mil. Os números não passaram por ajuste. Em relação a 2012, o volume de empregos gerados em janeiro de 2013 com carteira assinada foi 84% menor. Em janeiro de 2012, foram criados 180.630 postos, levando-se em conta os dados ajustados, ou seja, que já incluem as informações do mercado de trabalho formal enviadas pelas empresas fora do prazo.
Já na comparação sem ajuste, que considera o primeiro dado divulgado pelo MTE sem a compilação das informações enviadas com atraso pelas empresas, foi constatada uma queda de 75,69% na geração de empregos com carteira em janeiro deste ano ante janeiro de 2012, quando o saldo foi de 118.895 postos.
Comércio
O comércio dispensou 67.458 funcionários a mais do que contratou no primeiro mês do ano. Na mesma direção, a agricultura fechou 622 postos. A indústria de transformação, por sua vez, conseguiu sustentar a geração de empregos com carteira assinada no início de 2013, ao contratar 43.370 empregados a mais do que demitiu. A construção civil também criou 33.421 postos em janeiro. Na mesma direção está o setor de serviços, com a criação de 14.746 vagas. Vale destacar, porém, que essa geração de vagas está bem aquém do volume alcançado no mesmo mês de 2012. Na ocasião, foram criadas 61.463 vagas, sem ajustes, ou 85.613, com ajuste.