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ANP quer descentralizar investimentos com 11ª rodada

10:50 | 19/02/2013
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira que a 11ª rodada de licitações tem a clara intenção de descentralizar investimentos exploratórios no País e reduzir desigualdades regionais. Onze Estados estão contemplados.

Magda participa de audiência pública sobre a 11º rodada, no Rio, para dar uma visão geral das áreas ofertadas. Segundo ela, a rodada oferece oportunidades para pequenas, médias e grandes empresas. Há blocos em terra e mar, de baixa a alta profundidade.

A 11ª rodada deverá ofertar 289 blocos, totalizando 155,8 mil km2, distribuídos em 11 Bacias Sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano.

Segundo a ANP, além dos 172 blocos anunciados no dia 11 de janeiro de 2013, a presidente Dilma Rousseff autorizou a inclusão de outros 117, dos quais 65 na Bacia Foz do Amazonas (9 blocos no Setor SFZA-AP1 e 56 no SFZA-AR1), 36 na Bacia de Tucano (Setor STUC-Sul), 10 na Bacia de Pernambuco-Paraíba (05 blocos no Setor SPEPB-AP2 e 05 no SPEPB-AP3) e 6 na Bacia do Espírito Santo mar (Setor SES-AP2). Apenas os 172 já estão autorizados pelo CNPE, os outros aguardam autorização.

A maior bacia é a do Foz do Amazonas, com 97 blocos no mar. Em Tucano são 36, em terra. Em Pernambuco-Paraíba, 10. No Espírito Santo, 6 em mar e 6 em terra. Barreirinhas, em mar, são 26 blocos. No Ceará, são 11 blocos. No Pará-Maranhão, 6. No Parnaíba, 20. Em Potiguar 10 mar e 20 terra. No Recôncavo são 16 em terra. Em Sergipe-Alagoas, 25 em terra.

Segundo a ANP, a margem equatorial pode ter grande potencial por ter formações geológicas semelhantes a áreas produtoras da África e da Guiana Francesa.

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