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Vendas a prazo tem alta de 2,7% em 2012, diz ACSP

16:40 | Jan. 02, 2013
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Tipo Notícia
O Indicador de Movimento do Comércio (IMC), que acompanha as vendas a prazo, manteve estabilidade em dezembro na comparação com mesmo mês de 2011, registrando alta de 0,1%. Embora fosse esperada uma reação positiva para as vendas de Natal, o feriado prolongado do final de ano anulou essa expectativa. Na mesma base de comparação, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) - vendas à vista - registrou crescimento de 6,0%, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), baseada em dados da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado de 2012, o IMC (bens de maior valor) registrou alta de 2,7%. Enquanto o ICH (bens de menor valor), de 2,8%.

Inadimplência

O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) - registros recebidos/carnês em atraso - apresentou alta de 8,0% em dezembro, na comparação com o mesmo período de 2011.

O Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) - registros cancelados/renegociações de crédito - registrou leve alta de 0,4% (na mesma comparação entre períodos), indicando que o consumidor não utilizou a segunda parcela do 13º salário para renegociar dívidas, e sim para fazer compras de pequeno valor.

Mesmo com o crescimento de 0,4%, o número de carnês cancelados - em termos absolutos - foi maior do que os novos registros de carnês atrasados. Ou seja, cerca de 592 mil cancelados contra 524 mil recebidos. A ACSP destaca também que a recuperação de crédito estava sendo estimulada desde setembro de 2012, gerando antecipações no pagamento das dívidas em atraso.

O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) - registros recebidos/carnês em atraso - apresentou alta de 7,1% no acumulado de 2012, na comparação com 2011. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) - registros cancelados/renegociações de crédito - apresentou alta maior, de 10,3% na mesma base de comparação, sinalizando a queda da inadimplência, que foi controlada pelas fortes campanhas de renegociação de débito e pelo crescimento do emprego, da massa salarial e da queda dos juros.

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