Para sindicalistas, BC perde chance de forçar juro menor
Segundo Cordeiro, apesar das quedas da Selic em 2012, os bancos brasileiros "continuam praticando juros e spreads que permanecem entre os mais altos do mundo, travando a produção e o consumo, freando o crescimento econômico do país". "Está mais do que na hora de o Banco Central definir, além das metas de inflação, metas sociais, como o aumento do emprego e da renda dos trabalhadores e a redução das desigualdades sociais do país", completou Cordeiro.
Força Sindical
Também para a Força Sindical o Copom perdeu uma ótima oportunidade de dar continuidade à política de redução da taxa Selic, pois a queda se justificaria "neste momento em que as projeções apontam um crescimento pouco robusto do País". "É preciso agilidade e reduções eficazes dos juros para facilitar o crescimento da economia e reduzir a dívida pública, estimular a produção industrial, que se encontra estagnada, aumentar o consumo e gerar empregos de qualidade", afirmou o presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, em nota distribuída à imprensa.
Conforme a nota, a "Força Sindical manterá uma postura de cobrança junto ao governo para livrar o País da especulação financeira desenfreada, que infelizmente vem drenando enormes quantidades de recursos essenciais que poderiam ser investidos em infraestrutura, educação, saúde, moradia e transporte, que são vitais para o nosso desenvolvimento".
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