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Consumo de material escolar deve crescer 11% em 2013

O potencial de consumo da Região Nordeste é o segundo maior do País, com R$ 1,27 bilhões, representando 18,64% do total
11:32 | Jan. 29, 2013
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Atualizada às 16:37

Os brasileiros devem gastar R$ 6,8 bilhões com material escolar e produtos de papelaria neste ano, crescimento de 11% em relação a 2012. Segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de mercado do IBOPE Inteligência, o consumo per capita desses produtos será, em média, R$ 41,54, ante R$ 37,62 no ano passado.

O potencial de consumo da Região Nordeste é o segundo maior do País, com R$ 1,27 bilhões, representando 18,64% do total. O Sudeste tem o maior consumo (50,31%) com potencial de consumo de R$ 3,43 bilhões.

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Para Marcelo Paz, vice-presidente da Associação Cearense de Pequenas e Médias Escolas, explica que a lista de materiais escolares e livros didáticos são, em alguns casos, listados entre as instituições e as livrarias. Essa condição, segundo Marcelo, ajuda a desonerar o preço dos produtos uma vez que as compras dos materiais são feitas com descontos.

“O aumento interfere no custo das famílias, mas não é determinado diretamente pelas escolas”, esclarece Marcelo, ressaltando que as instituições educacionais não tem poder de determinar o custo dos livros e sim de apenas indicar. Ele coloca também que a lista de materiais tem sido acompanhada pelo próprio Ministério Público (MP) no intento de se evitar excessos por parte das escolas.

Neste ano, a classe C superou a classe B e agora apresenta o maior potencial de consumo, com R$ 2,8 bilhões, o que representa 42% do total. Já a classe B tem um consumo estimado em R$ 2,7 bilhões, 39% do total. Em 2012, as classes B e C tinham um potencial estimado de R$ 2,6 bilhões e R$ 2,4 bilhões, respectivamente.

De acordo com Marcelo, esse cenário é reflexo principalmente das famílias que estão ascendendo na pirâmide social e se dispões a gastar um pouco mais para investir na educação da família. “E com uma boa média de ensino, a probabilidade de sucesso profissional são muito maiores”, justifica.

Na hora de se comprar os produtos da lista escolar, Marcelo afirma que os pais devem prezar, entre outras coisas, pela qualidade do material comprado. “Principalmente dos itens que podem ser nocivos à saúde das crianças, como os materiais tóxicos, por exemplo”. A pesquisa, segundo Marcelo, é o segundo item que as famílias precisam considerar. “A pesquisa pode preservar um pouco mais o bolso da família”, conclui.

Potencial de consumo por região

O estudo mostra, também, que a região Sudeste concentra metade do potencial de consumo do país, com R$ 3,43 bilhões. Mas, por habitante, o Centro-Oeste apresenta maior potencial de consumo, com R$ 46,55, seguido da região Sudeste (R$ 45,16) e Sul (R$ 44,81).

Na análise por classe e região, a classe B do Sudeste lidera com R$ 1,5 bilhão de potencial de consumo estimado para 2013. A classe C, também do Sudeste, aparece em seguida, com R$ 1,4 bilhão. A região Norte apresenta o menor potencial de consumo em todas as classes.

Redação O POVO Online

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