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Com térmicas, redução da conta de luz será menor

08:59 | Jan. 10, 2013
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O governo federal vai continuar usando por pelo menos mais três meses uma energia mais cara para garantir o abastecimento de eletricidade e evitar qualquer possibilidade de racionamento. A geração por meio de usinas térmicas, entretanto, pode diminuir o impacto da redução de 20,2% da conta de luz prometido pela presidente Dilma Rousseff.

Após a primeira reunião do ano do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que as usinas que usam combustíveis como gás e carvão para gerar eletricidade - as termoelétricas - deverão permanecer ligadas, pelo menos, até o fim de abril. Até lá, o governo acredita que os reservatórios das hidrelétricas já terão começado a voltar a níveis adequados, que permitirão substituir a geração de energia mais cara, por uma mais barata.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, as usinas térmicas instaladas no País ainda podem aumentar o volume de energia produzida, garantindo assim o abastecimento e evitando o racionamento de energia.

Além de enfatizar que não haverá problemas de abastecimento de energia, o ministro fez questão de frisar que o corte de 20,2%, em média, na conta de luz - prometido pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado - está garantido.

Mas o uso continuado das usinas térmicas deve reduzir, na prática, o impacto que o consumidor sentirá no bolso ao longo do ano. Pelos cálculos do presidente do ONS, se essas usinas permanecessem ligadas até dezembro, o impacto seria um aumento de até 3% na conta de luz.

O governo, entretanto, espera começar a desligar as térmicas a partir do fim de abril. "Com o retorno das chuvas, desligaremos as térmicas mais caras primeiro", explicou Chipp. Com isso, o impacto na conta do consumidor será menor.

De qualquer forma, técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão estudando uma forma de ratear, caso seja necessário, essa despesa extra. Nem Chipp, nem Lobão deram detalhes de como isso poderá ser feito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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