Abit pede a Pimentel imposto diferenciado para confecção
Para ilustrar as dificuldades, Diniz afirmou que no ano passado houve uma queda de 4,5% na produção de artigos têxteis, ao mesmo tempo que o setor de confecções recuou 10,3%. Os dados das vendas no varejo, no entanto, registraram um crescimento de 4% para o vestuário, sugerindo que o aumento do mercado foi totalmente absorvido pelos produtos de fora, de acordo com Diniz.
Ainda assim, o setor que emprega 1,7 milhão pessoas fez investimentos de US$ 2,2 bilhões. "O setor têxtil não é contra a importação, mas quer competir com alguma igualdade", afirmou o executivo. "O setor sofre de tributação excessiva e, se não fizermos alguma coisa forte para as confecções, teremos uma situação muito difícil", alertou.
De acordo com o presidente da Abit, o mês de janeiro apresentou alguma melhora no faturamento das indústrias, mas ele espera uma ação "rápida" do governo "ainda no primeiro trimestre" para evitar novas quedas de produção neste ano. Diniz informou ainda que discutiu com Pimentel os estudos em curso no ministério para a adoção de salvaguarda para tecidos e roupas.
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