Para Aneel, MP elevou percepção de risco do setor
Ele salientou que o fato de ter utilizado a MP para a definição das regras não impede o aperfeiçoamento das normas, mas exige que as discussões sobre mudanças sejam feitas no Congresso e lembrou das modificações feitas na indenização dos ativos de transmissão construídos antes de 2000.
Coelho concordou com a interpretação de outros representantes do governo de que não houve quebra de direitos com a definição das regras, mas "frustração de expectativas". Ele reiterou, porém, que, no caso das usinas de primeiro vencimento, como as hidrelétricas São Simão, Miranda e Jaragua, da Cemig, na sua opinião, o direito de prorrogação por mais 20 anos deveria ter sido preservado. "A percepção seria menor neste caso (de prorrogação pelas regras atuais)", disse. Na avaliação do diretor, que também é advogado, há possibilidade de discussão jurídica sobre o princípio de isonomia para a prorrogação destas concessões.