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Dilma reitera compromisso de reduzir tarifas de energia

12:07 | 05/12/2012
A presidente Dilma Rousseff enfatizou nesta quarta-feira que reduzir a conta de luz no País é uma decisão da qual ela não recuará. Segundo ela, a diminuição do custo de produção no Brasil passa também pela redução das tarifas de energia elétrica. "Vamos realizar uma das ações mais importantes para reduzir o custo de produção do Brasil, a redução das tarifas de energia elétrica", disse a presidente, sob muitos aplausos, em discurso na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília.

"Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar a imensa insensibilidade daqueles que não reconhecem a importância disso para garantir que o nosso País cresça de maneira sustentável", enfatizou a presidente, que falou mais de uma vez em seu discurso sobre a "insensibilidade de outros" para colaborar com a superação desse desafio, que é baixar a conta de energia para a indústria e para a população. "Somos a favor da redução dos custos de energia, e faremos isso porque é importante para o País."

A presidente Dilma garantiu para o público de empresários presentes no evento: "reitero meu compromisso de buscar, no início de 2013, reduzir as tarifas de energia". Ela mencionou que a meta é de uma redução de 20,2%. "Redução do preço da energia é tão importante quanto a da taxa de juros", disse.

Investimentos na economia real

A presidente defendeu também investimentos no que chamou de "setor real" da economia. "Vivemos um período de transição, um período no qual os investimentos do setor real da economia tenderão de ser mais atrativos que as demais oportunidades de investimento", disse a presidente.

Ela ressaltou que "instrumentos variados de crédito surgirão como forma de permitir um nível de participação significativa do setor privado, financeiro, no financiamento da atividade no nosso País". Admitiu, porém, que essa transição vai demorar um pouco. Mas lembrou que a mudança exigirá um pequeno período de tempo e que os efeitos dessa convergência se façam sentir na sua totalidade nos próximos meses.

A presidente disse também que "o Banco Central conseguiu realizar um movimento cauteloso na direção de uma mudança macroeconômica nessa componente que é estratégica". Argumentou que a autoridade monetária providenciou as alterações necessárias para tornar essa transição possível. Pouco antes, Dilma falou da importância da mudança da forma de remuneração da caderneta de poupança, o que permitiu ao BC reduzir a taxa Selic, o juro básico da economia.

Dilma destacou que o mix de câmbio e juros (mais baixos) "nos permite reduzir custo do investimento no Brasil". Ressaltou também que o real estava valorizado diante das taxas de juros e que uma das medidas para fazer face à crise é a redução do custo de capital.

A presidente lembrou que o cenário internacional exige respostas do Brasil. "Além de recessão, temos uma imensa quantidade de produtos procurando mercados, uma competitividade muito agressiva. Políticas monetárias, tsunami financeiro, todo mundo sabe, não há a menor probabilidade da gente não se posicionar diante disso", defendeu.

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