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Velocidade mínima de 20% para internet no Brasil é menor que a já oferecida no resto do mundo

16:21 | 02/11/2012
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Começam a valer neste mês as novas regras para a melhora da qualidade da banda larga fixa no país. Entre outras metas e obrigações, as empresas devem fornecer uma velocidade mínima de banda larga fixa, que não pode ser inferior a 20% do que foi contratado pelo usuário em 95% das medições realizadas, segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O que é considerado um avanço no país, porém, ainda está muito aquém do que se pratica em países da Europa e nos Estados Unidos.

Nos EUA, os provedores de internet já oferecem, mesmo em horários de pico, 96% da velocidade que anunciam, segundo o relatório de julho de 2012 da Federal Communications Commission (FCC, a agência que regula as telecomunicações no país).

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Fora a pressão que o próprio mercado exerce sobre os maus fornecedores, a atuação da FCC nos EUA é enérgica, e as cobranças são obedecidas com urgência pelos provedores advertidos. O provedor Cablevision, por exemplo, que oferecia o pior percentual em 2011 (54%), está entregando, este ano, nos horários mais críticos, 120% da velocidade anunciada. Hoje, pelo menos três provedores americanos superam suas taxas de transmissão anunciadas: Comcast, Mediacom e Verizon.

No Reino Unido, pesquisa conduzida pelo site do jornal “The Guardian” em maio, com mais de três mil internautas, indica que o usuário daquele país está pagando por serviços de banda larga que têm, em média, 58% da velocidade anunciada pelos provedores.

Já no Brasil, os consumidores sofrem com a má qualidade da internet. O programa de medição da qualidade da banda larga fora anunciado em agosto e é uma iniciativa da Anatel para estimular a concorrência e o investimento das operadoras na melhoria dos serviços. Com informações do jornal O Globo.

Redação O POVO Online

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