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Repasse de royalties à educação não prejudica municípios

Em reunião no Palácio do Planalto, o ministro da educação rebateu argumento de que o repasse integral dos royalties à educação é contra o interesse dos municípios

14:04 | 29/11/2012
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Às vésperas da decisão sobre o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, rebateu nesta quinta-feira, 29, o argumento de que o repasse integral dos royalties para a educação é contra o interesse dos municípios.

“Pelo contrário, não estamos tirando R$ 1 dos municípios. Só queremos que eles vinculem [o dinheiro] à educação”, disse. “Se analisarmos os municípios que tiveram muitos royalties ao longo dos anos, eles têm calçadas lindas, obras suntuosas, mas que projeto de futuro eles terão no dia em que não houver mais petróleo, que é uma riqueza não renovável?”, argumentou.

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Em reunião no Palácio do Planalto, Mercadante avaliou a necessidade de o Brasil ter um projeto de longo prazo onde a base seja uma educação de qualidade para todos. “Só seremos um país desenvolvido no dia em que tivermos educação universal e de qualidade”, reforçou.

Nesta sexta-feira, 30, vence o prazo para a presidente Dilma Rousseff decidir se veta ou sanciona o projeto de distribuição dos royalties do petróleo. Para Mercadante, independentemente da decisão da presidente, o ministério continuará reivindicando a vinculação de 100% dos recursos do pré-sal e dos royalties para a educação. Com informações da Agência Brasil.

 
Redação O POVO Online

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