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Relação Brasil-China seguirá firme, diz ministro

Para Antônio Patriota, o governo brasileiro acompanha com %u201Cmuito interesse%u201D as alterações no comando político chinês

16:52 | 14/11/2012
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A pesar do anúncio de mudanças na cúpula da política chinesa, as relações do Brasil com a China deverão permanecer intensas e inalteradas. Foi o que afirmou nesta quarta-feira, 14, o ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota. Ele acrescentou que está em vigência o Plano Decenal de Cooperação entre Brasil e China nas áreas de comércio, cultura, agricultura, ciência, educação, tecnologia e inovação. Segundo o ministro, o governo brasileiro acompanha com “muito interesse” as alterações no comando político chinês.

“Acompanhamos com muito interesse tudo o que se passa na China, um parceiro estratégico do Brasil, mas temos plena confiança de que continuaremos desenvolvendo uma relação intensa e cordial em todos os planos”, afirmou o chanceler, ressaltando a confiança de que o governo chinês implementará o plano decenal.

Desde o dia 8, os dirigentes chineses estão reunidos no 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC). Na ocasião, foi feito o anúncio dos integrantes do Comitê Central e da Comissão Central de Inspeção Disciplinar, que integram a cúpula política. Os novos líderes cumprirão mandato de cinco anos. A escolha foi definida por 2.307 delegados do partido.

Em discurso, o presidente Hu Jintao disse hoje que o processo de mudança faz parte da substituição dos “velhos líderes pelos novos”. Segundo ele, as mudanças visam ao “desenvolvimento conjunto” da China em favor do “socialismo chinês e suas características próprias”.

Ao anunciar a decisão de substituir os antigos líderes por mais jovens, Hu Jintao também apresentou um relatório, no qual defende a manutenção do socialismo, o respeito à diversidade étnica presente na China e reitera que todas as decisões são baseadas no marxismo.

 

Redação O POVO Online

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