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Para especialista, variação no preço do metro quadrado tende à estabilidade

Retração do preço do metro quadrado de Fortaleza estaria dentro da margem observada no mercado

18:55 | 06/11/2012
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A variação do preço do metro quadrado registrada em Fortaleza de -0,1 e apontada pelo índice Fipe/Zap nesta segunda-feira, 6, estaria dentro do quadro percebido pelos setores do ramo imobiliário. É o que afirma, André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). A média do metro quadrado em Fortaleza fechou em R$ 4.834, segundo o indicador de preços.

De acordo com Montenegro, esse canário de estabilidade já vinha sendo observado desde 2011. “Em Fortaleza, o que nós temos percebido é que os imóveis estão cabendo no bolso do consumidor e como o movimento é de estabilidade, a ideia é de que haja essa estabilidade no preço”, afirma vice-presidente.

Relativizando os resultados do índice de Fortaleza com a demais capitais pesquisadas, André aponta o custo de vida de cada cidade como fator que pode influenciar os valores dos imóveis e respectivas áreas de compra. Ele cita o Rio de Janeiro, que segundo a pesquisa possui preço médio do metro quadrado mais caro: R$ 8.452. “Hoje, em Fortaleza, você pode efetuar a venda de um imóvel em até seis meses”, reforça André.

Entretanto, para o técnico do Sinduscon, o valor percebido em Fortaleza não deve ultrapassar esse valor. Segundo o analista, o preço médio do metro quadrado em Fortaleza em 2011 estava em torno de R$ 4.300. O valor, de acordo com André representa aumento relativo de até 10% em relação a 2012.

Para André, a redução do preço observado em Fortaleza se mostra positiva por possibilitar certa tranquilidade ao mercado. “Um mercado estável, por sua vez, evita surpresas aos clientes do setor”, afirma.

André explica que as áreas de menor preço por área estão geralmente vinculadas à condição social das comunidades do seu entorno. Assim, os locais onde os preços estão mais em conta seriam: Maraponga, Jacarecanga e demais áreas próximas à Avenida Mister Hull. Já as áreas de maior custo seriam: Guararapes, Bairro de Fátima, Papicu, Seis bocas e Cidade dos Funcionários.

O aumento do valor no metro quadrado, aponta, André, relacionam-se também às melhorias realizadas nas localidades. As obras estruturantes do governo e iniciativa privada seriam indicativos dessas valorizações. Os projetos do Veículo Leve sobre Trilhos e a construção do Shopping Rio Mar são exemplos citados pelo técnico, cujo metro quadrado tendem a custar em torno de R$ 5.500.

Ainda segundo o índice, a maior alta ocorreu nos apartamentos de um dormitório (1,2%). André relaciona o dado à alta procura pelo tipo de imóvel incentivada pelo tempo de entrega e o menor custo dos mesmos . “Como o imóvel tende a ser mais barato e construído em menos tempo, mais ou menos dois meses, sua venda acaba sendo mais acelerada”, afirma André.

 

SAIBA MAIS

 Média das sete localidades segundo índice Fipe/Zap

 Variação mensal (outubro)0,8%   Preço do m²  R$ 6.920

 São Paulo: Variação mensal (outubro)1,1% Preço do m² R$ 6.882

 Rio de Janeiro: Variação mensal (outubro)1,1% Preço do m² R$ 8.452

 Belo Horizonte: Variação mensal (outubro) 1,0% Preço do R$ 4.850

 Distrito Federal:  Variação mensal (outubro)  -1,1%  Preço do m² R$ 8.056

 Salvador: Variação mensal (outubro) 0,4%  Preço do m²  R$ 3.808

 Fortaleza: Variação mensal (outubro) -1,0%  Preço do m²  R$ 4.834

 Recife: Variação mensal (outubro)  1,1%   Preço do m² R$ 5.489 1,1%  

 

                                                Redação O POVO Online
 

 

 

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