Núcleos aceleram no IPCA de outubro, segundo o Besi
Com base na taxa de 0,59% apresentada pelo índice de inflação do IBGE, o IPCA-EX, que exclui do cálculo preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis, ficou em 0,51%, ante 0,47% do núcleo que teve como base o IPCA cheio de setembro (0,57%). A variação esperada para este núcleo ia de 0,41% a 0,55%, com mediana de 0,51%.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, teve elevação de 0,55% em outubro, em comparação com a alta de 0,51% registrada em setembro, conforme a instituição. A expectativa era de alta de 0,49% a 0,58%, com mediana de 0,54%.
Quanto ao IPCA-MS, tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, a instituição informou que a taxa ficou em 0,54% em outubro, após variação de 0,49% observada na leitura do IPCA de setembro. Neste caso específico, as estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções estavam entre 0,48% e 0,59%, com mediana de 0,54%.
As medidas de núcleos do IPCA são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.