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Não há data para aumentar combustíveis, reitera Graça

17:30 | 21/11/2012
A presidente da Petrobras, Graça Foster, declarou que não há data para reajustar os preços da gasolina e do diesel. "Não tem data para aumento do combustível", afirmou nesta quarta-feira, após receber uma homenagem no Congresso Nacional. Graça não descartou, porém, a possibilidade de uma elevação em 2013. "Não está descartado aumento de combustível, definitivamente não. Não temos uma confirmação exata (de data). Não tem previsão de quanto seria", disse.

"Como qualquer outro produto da Petrobras, 50% do que nós produzimos e do nosso resultado vêm dos derivados, mas a Petrobras tem uma gama de mais de 100 produtos, tem atividades no Brasil e no exterior. É um mix que dá à Petrobras estabilidade econômica para que a gente continue conduzindo as nossas atividades comerciais", acrescentou.

Graça frisou que a Petrobras é "muito mais que gasolina e diesel". "Nós estamos numa situação de caixa bastante adequada e saudável." Segundo ela, a companhia mantém seu programa de investimentos. "Evidentemente, a depender do comportamento do brent e do câmbio, tivemos mais uma depreciação do real nos últimos dias, com o câmbio a R$ 2,08, mas o fato é que essa combinação entre câmbio e brent é que define nossa capacidade de investimentos", observou.

Graça destacou que o aumento dos preços dos combustíveis é uma decisão que cabe à Petrobras. "Se o brent continua nos patamares que está ou mais elevado, se houver uma depreciação do real maior que a que temos hoje, nós teremos uma necessidade mais premente de elevação de combustível", afirmou.

"Mas o que estou deixando absolutamente claro é que hoje há uma perfeita harmonia entre o caixa da Petrobras, saudável, e sua capacidade de investimentos", disse, ressaltando que este ano foi o maior em termos de investimentos da companhia. Ela informou ainda que a Petrobras deve conseguir recuperar sua produção para o patamar médio de 2 milhões de barris a partir de dezembro. "Isso significa para nós um reforço bastante grande de caixa para a nossa companhia."

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também havia negado uma demanda atual da Petrobras por reajustar os combustíveis, além de descartar que a companhia tenha problemas de caixa ou dificuldades para investir.

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