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Mantega: governo trabalha para PIB superar 4% em 2013

nformação foi dada nesta segunda-feira, 12, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante solenidade no Rio de Janeiro

16:42 | 12/11/2012
O governo quer que o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país - supere 4% no ano que vem, com taxa de investimentos entre 8% e 10%. A informação foi dada nesta segunda-feira, 12, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a solenidade de entrega do Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade 2012, no Rio de Janeiro.

Para isso, o ministro informou que o governo vem tomando um conjunto de medidas de estímulo à economia, visando a reduzir custos e aumentar o crédito no país. Entre essas medidas, destacou a redução do custo financeiro e a diminuição dos tributos para estimular, sobretudo, os investimentos.

Guido Mantega explicou que, em momentos de crise, o investimento fica mais reticente. Por isso, há necessidade de tornar o Brasil mais atraente para investimentos. “Os investidores têm boa acolhida no Brasil, onde encontram uma situação sólida e boa rentabilidade”. Frisou que não existem boas alternativas de investimento no mundo em função da ainda persistente crise econômica internacional.

Na avaliação do ministro, a União Europeia não vai se recuperar tão cedo e os Estados Unidos “estão andando de lado”. Nesse quadro, reiterou que o Brasil é uma excelente opção de investimento, tanto para brasileiros como para estrangeiros.

Mantega disse que as mudanças feitas nos depósitos compulsórios bancários, na última semana, não têm grande impacto sobre a taxa básica de juros. O que pode afetar a Selic, segundo ele, é o cumprimento da meta de inflação. Enquanto a meta estiver sendo cumprida, o Banco Central manterá a trajetória de redução dos juros. Ele afiançou que o Brasil não precisa mais ter “aquelas taxas de juros de antigamente”.

O ministro da Fazenda advertiu, entretanto, que se ocorrer um repique inflacionário, o Banco Central poderá atuar elevando os juros. Essa é, enfatizou, “uma decisão que o Banco Central toma a cada mês, na reunião do Copom [Comitê de Política Monetária], e ninguém consegue adivinhar com antecedência o que vai acontecer”.

Agência Brasil

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