De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fortaleza possuí a terceira cesta básica mais cara do Brasil. O estudo, realizado em nove de um total de 17 capitais registrou aumento de 2,54% na capital cearense. Recife ficou com maior alta (4,49%) e Manaus com a segunda maior (3,61%) Nordeste e Norte foram, portanto, as regiões com maiores avanços nos preços.

Ainda de acordo com números da pesquisa o gasto mensal da cesta básica em outubro de 2012 ficou em torno de R$ 255,11. O valor representa aumento em relação ao mesmo período do ano passado, quando esse total representava R$ 198,68. O tempo de trabalho que o trabalhador de salário mínimo precisa para realizar as compras da cesta também sofreu variação, segundo pesquisa. Em 2012 o acúmulo das horas de trabalho necessárias para a realização dos produtos ficou em torno de 90h14m. Em 2011, o total ficou em 80h12m.

Alguns produtos sofreram significativo aumento de preço. O arroz, por exemplo, obteve alta em todas as capitais pesquisadas. Em Fortaleza, o produto registrou alta de O leite também registrou alta em Fortaleza de 13,49%, o que daria um gasto mensal de R$ 14,64. Os números da pesquisa trazem fortes aumentos para Fortaleza também na farinha de mandioca 60,69% com gasto mensal de 8,34 em outubro de 2012.

Entre os itens que somaram maior aumento no gasto mensal do fortalezense ficaram: a carne, (74,03); o feijão (19,89); o tomate (42,84); o pão (38,28) e a banana (19,35). Em relação às altas acumuladas nos últimos doze meses, Fortaleza obteve maior aumento (28,40%) seguida de Natal (23,25%) e Recife (21,39%).

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica é realizada mensalmente nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.