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Estoques de veículos baixam para 28 dias em outubro

12:37 | 07/11/2012
Os estoques de veículos nas fábricas e nas concessionárias baixaram de 33 dias para 28 dias entre os meses de setembro e outubro, para um total de 313.363 unidades, de acordo com números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados nesta quarta-feira. "Eu diria que os estoques estão alinhados", disse Cledorvino Belini, presidente da Anfavea.

Na indústria, os estoques caíram de 9 para 8 dias entre setembro e outubro, para um total de 87.217 unidades. Já nas concessionárias o número baixou de 24 para 20 dias, para uma projeção de 226.052 veículos.

Apesar da alta de 17,8% no licenciamento de veículos e comerciais leves entre setembro e outubro, a média diária de vendas variou apenas 1,7% nos períodos, já que o número de dias úteis cresceu de 19 em setembro para 22 dias no mês passado.

A previsão de Belini é de que as vendas no mês novembro, principalmente na primeira quinzena, também sejam impactadas pelos feriados de Finados (no dia 2 último) e da Proclamação da República (no próximo dia 15). "No entanto, na segunda quinzena, com a entrada da primeira parcela do 13º salário, deveremos ter vendas boas", disse.

Segundo a Anfavea, no dia 1º de novembro a marca de 3 milhões de veículos vendidos em 2012 foi ultrapassada, com um ritmo de alta de 7% nas vendas sobre 2011. A Associação, no entanto, mantém a previsão de alta de até 5% nas vendas em todo o ano sobre 2011, para 3,81 milhões de automóveis e comerciais leves. A produção deve crescer 2%, para 3,475 milhões de unidades. Para máquinas agrícolas, a previsão ainda é de uma estabilidade em 65,3 mil unidades, mas com perspectiva de crescimento de até 5%. Já as exportações de veículos devem recuar 5%, para 525 mil unidades.

O presidente da Anfavea disse não ver possibilidade na prorrogação da alíquota especial de 2,5% ao ano para o financiamento de caminhões e máquinas agrícolas dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A alíquota deve voltar para 5,5% a partir de 1º de janeiro de 2013.

"O PSI especial foi uma ponte até que a economia brasileira se reaquecesse e o PIB (Produto Interno Bruto) voltasse a crescer, o que já ocorre. Por isso, não vejo possibilidade de extensão do PSI de caminhões e máquinas".

No entanto, o diretor da área de máquinas agrícolas da Anfavea, Milton Rego, afirma que já há conversas para a prorrogação da alíquota especial do setor, principalmente porque, em dezembro, há um crescimento do mercado de colheitadeiras no País.

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