Os consumidores estão mais conscientes na hora de escolher modalidades de crédito. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel. De acordo com o BC, no caso cheque especial, que possui taxas de juros de 143,4% ao ano, em outubro, a expansão do saldo dessas operações ficou em 16 %, em 2011. Já em 12 meses encerrados em outubro, houve queda no saldo dessa modalidade de crédito de 1,6%.

Já o crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha, apresentou em 2011 expansão de 19% e de 15,4%, em 12 meses até outubro. Apesar da redução do ritmo de contratação desse tipo de crédito, Maciel explica que a redução foi menor que em outras modalidades com taxas de juris mais altas. “Isso evidencia mudança de comportamento clara”, disse.

A grande discussão sobre o crédito e as taxas de juros ajudaram os consumidores a terem mais acesso à informações ao tomar um empréstimo. Maciel acrescentou que a redução dos juros médios também foram influenciadas pela troca de empréstimos mais caros por outros com taxas menores.

Em outubro, a taxa de juros cobrada das famílias caiu 0,4 ponto percentual para 35,4% ao ano, de setembro para outubro. É o menor nível registrado pelo BC na série histórica, iniciada em 1994.Com informações da Agência Brasil.