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Comércio projeta final do ano aquecido com aumento das vendas e queda no endividamento

11:18 | 20/11/2012
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Atualizada às 18:17

Seguindo a tendência já observada no mês de outubro, o consumidor de Fortaleza está mais confiante e com um nível de endivi-damento menor. A expectativa é de um natal com crescimento na expectativa de vendas.

Em novembro, 46,8% dos consumidores da capital cearense pretendem fazer compras. A pretensão é a maior do ano e superou o recorde do mês anterior, quando 46,2% dos fortalezenses disseram ter intenção de adquirir algum bem. Os números são do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC-CE) da Fecomércio-CE.

De acordo com Luiz Gastão, presidente da Fecomércio, esses resultados são impulsionados por fatores como a queda no número de dívidas e a retomada do aumento da adimplência dos consumidores.O 13º salário também foi pontuado por Gastão como elemento que poderá ajudar no incremento do poder de compra dos fortalezenses. “Isso, sem falar nos empregos temporários, que podem aumentar a renda familiar e a circulação de recursos no final do ano”, afirma.

O estudo aponta ainda que o endividamento é o menor dos últimos 13 meses. Em novembro, 57,6% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida. O resultado está 4,1 pontos percentuais abaixo do verificado em outubro (61,7%).

Homens consomem mais

O consumo é preponderante entre os homens (47,5%), pessoas na faixa etária entre 18 e 24 anos (63,2%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (49,4%). Para o presidente da Fecomércio, Luiz Gastão, o resultado é reflexo desse posicionamento mais vaidoso dos homens. O seu consumo, de acordo com Gastão, tendem a ser voltado mais para produtos de vestuário.  

Os produtos mais procurados são: artigos de vestuário (citados em 23,7% das respostas); televisores (15,5%); calçados (14,3%); geladeiras e refrigeradores (12,0%).

A pesquisa também revela outro dado: o valor médio das compras é projetado para R$ 311,19, com maior disposição de gastos, nos grupos do sexo masculino (R$ 323,56), com idade entre 18 e 24 anos (R$ 347,22) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (R$ 321,76).

Endividamento

Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores foram os cartões de crédito, citado por 79,8% dos entrevistados; o financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 12,6%; os carnês e crediários, com 10,8%; e os empréstimos pessoais, com 7,5% das respostas.

O consumidor utilizou o crédito para a compra de itens de alimentação (47,9% das respostas), artigos de vestuário (37,1%); eletroeletrônicos (36,8%); e a realização de despesas de educação e saúde (22%).Para Luiz Gastão, a compra no crédito se torna preocupante se feita desmedidamente. “Muita gente compra no cartão e financia as dívidas. E isso é preocupante”, afirma.

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