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China manterá boa relação com o Brasil, diz embaixador

11:49 | 21/11/2012
A China manterá na sua lista de prioridades o bom relacionamento comercial com Brasil e esta decisão foi reforçada durante o 18º Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), encerrado no último dia 8 em Pequim, disse nesta quarta-feira o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang. O chinês, que participou nesta terça da abertura da 4ª Conferência Internacional do Conselho Empresarial Brasil-China, em São Paulo, disse que o novo comando da China vê com bons olhos a diversidade da pauta de exportações brasileira e que já deixou claro que atuará para facilitar as negociações comerciais. "A China gosta de ver a diversidade da pauta de exportações brasileira e vai continuar facilitando as importações do Brasil", disse o embaixador.

"A China manterá entre as suas prioridades o bom relacionamento com o Brasil. O palco das cooperações com o Brasil é tão grande quanto os nossos sonhos", disse o embaixador chinês. Ele afirmou ainda que até 2015 as importações chinesas deverão chegar aos US$ 8 trilhões e que isso abrirá enormes oportunidades para as exportações brasileiras.

Outro ponto que Li Jinzhang destacou da 18º Congresso do PCC foi a disposição do governo em começar a trabalhar já a partir do próximo ano para duplicar o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda per capita do povo chinês. De acordo com o embaixador, a economia chinesa tem potencial para manter sua economia crescendo a uma taxa média de 8% ao longo dos próximos 20 anos. Neste ano o PIB chinês crescerá 7,5%. "É menor que a média de 10% dos últimos anos, mas foi uma iniciativa própria nossa porque queremos uma economia que cresça impulsionada pela inovação tecnológica e qualificação da mão de obra", ponderou o embaixador.

Li Jinzhang considerou bem-sucedido o encerramento do 18º Congresso do Partido Comunista Chinês no começo deste mês justamente pela transição dos velhos líderes do PCC para os novos líderes, bem como pela declaração do partido de que o gigante chinês não vai mais adotar a velha política do fechamento econômico, mas também não pretende abrir mão das diretrizes chinesas. "Vamos continuar lutando pela democracia do povo chinês", disse.

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