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Alimentação volta a puxar desaceleração do IPC-S

08:56 | 19/11/2012
O grupo Alimentação pressionou para baixo o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de novembro, divulgado na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice geral ficou em 0,35%, ante 0,43% na primeira quadrissemana do mês. Desta vez, todos os cinco itens com maiores influências negativas no indicador compõem a classe dos alimentos, com destaque para o tomate, que passou de uma variação de -18,35% na primeira prévia do mês para -30,61% na leitura mais recente. Na sequência, vêm cenoura (de -20,45% para -19,26%), cebola (de -7,25% para -10,46%), carne moída (de -1,79% para -3,40%) e batata-inglesa (de -0,02% para -4,11%).

Alimentação como um todo variou de 0,59% na primeira quadrissemana para 0,26% na segunda prévia do IPC-S. Na última leitura, o grupo já havia pressionado negativamente o indicador, respondendo por quatro dos cinco itens que mais exerceram influência para baixo.

Na outra ponta, apresentaram as maiores influências positivas no índice os itens gasolina (de 1,63% para 1,39%), refeições em bares e restaurantes (de 0,51% para 0,40%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,60%), sanduíches (de 1,54% para 1,89%) e condomínio residencial (de 0,69% para 0,92%).

Além de Alimentação, registraram também decréscimo em suas taxas os grupos Comunicação (de 0,28% para 0,17%), Transportes (de 0,43% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,38% para 0,22%). A FGV destaca nestas quatro classes as variações dos itens hortaliças e legumes (de -6,86% para -10,98%), gasolina (de 1,63% para 1,39%), serviço religioso e funerário (de 1,66% para 0,45%) e tarifa de telefone móvel (de 1,11% para 0,84%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a mesma variação registrada na primeira quadrissemana do mês: 0,44%. Nesta classe, serviços de cuidados pessoais aceleraram de 0,45% para 0,92% e artigos de higiene e cuidado pessoal passaram de alta de 0,22% para queda de 0,16%.

As três classes que apresentaram aceleração foram Vestuário (de 0,42% para 0,61%), Habitação (de 0,32% para 0,37%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 0,55%). Os destaques dos grupos, respectivamente, foram as altas em calçados (de 0,06% para 0,68%), show musical (de 0,36% para 2,58%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,31% para 0,48%).

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