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Venda doméstica de papéis cresce 2,3% em setembro

17:19 | 30/10/2012
O indicador de vendas domésticas do mercado de papéis continua em trajetória ascendente na comparação com o ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Em setembro, a indústria nacional comercializou localmente 487 mil toneladas de todos os tipos de papéis, volume 2,3% superior ao registrado em setembro do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas apresentaram expansão de 3,5%, para 4,037 milhões de toneladas.

Os números de venda interna acompanham a situação da demanda doméstica. O indicador de consumo aparente, calculado a partir de dados de produção interna, importação e exportação, cresceu 4% em setembro, na comparação com o mesmo intervalo de 2011, para 850 mil toneladas. No acumulado de janeiro a setembro, o consumo cresceu 1,1% em relação ao ano passado, para 7,219 milhões de toneladas.

Na mesma linha, a produção do setor em setembro cresceu 0,9% na comparação anual, para 860 mil toneladas. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a produção somou 7,610 milhões de toneladas, com expansão de 0,6% em relação ao mesmo intervalo de 2011.

Os números positivos do setor, porém, contrastam com indicadores negativos na área de comércio exterior. As exportações, de 127 mil toneladas em setembro, encolheram 24% em relação a setembro do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas externas apresentaram queda de 7,1%, para 1,458 milhão de toneladas.

As importações, por sua vez, caíram 11,4% em setembro, na comparação anualizada, para 117 mil toneladas. No acumulado anual, o indicador apresentou retração de 6,5%, para 1,067 milhão de toneladas.

As exportações de papel entre janeiro e setembro somaram US$ 1,494 bilhão (preço FOB), queda de 10,8% em relação a 2011. As importações, por sua vez, caíram 8,8% em igual base comparativa, para US$ 1,223 bilhão.

Na ponta exportadora, destaque para a queda de 22,4% na venda de papéis para a Europa, a US$ 236 milhões. Os negócios na América Latina e na América do Norte caíram acima de 8% em igual base comparativa.

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