O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) respondeu por 31,15% das novas adições líquidas em banda larga no último ano, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Telebrás, Caio Bonilha. Segundo o executivo, o dado, que considera o total de novas aquisições desde a primeira conexão do PNBL, é uma demonstração do sucesso do plano, embora ele ainda responda por cerca de 1 milhão de acessos, contra um mercado total de 20 milhões.

"No universo total, 1 milhão não é muito, mais essa análise pode ser distorcida", disse Bonilha, que participa da Futurecom, feira de negócios do setor de telecomunicações realizada no Rio de Janeiro. Está previsto para esta quarta-feira o anúncio, pela Telebras, de parceria com a TIM para compartilhamento de estrutura de fibra óptica.

Cabos submarinos

O projeto de construção de cinco cabos submarinos para serviços de telecomunicações deverá ser anunciado nas próximas semanas, informou Bonilha. O investimento total é estimado em R$ 1,8 bilhão e a intenção é apresentar o projeto com todos os cinco cabos (com conexões para África, Europa, América do Sul e Estados Unidos) de uma vez.

"Os acordos internacionais estão praticamente fechados", disse o executivo após dar palestra na Futurecom, feira de negócios do setor de telecomunicações realizada no Rio. Em apresentação no evento, Bonilha frisou que a construção dos cabos é importante tanto como uma infraestrutura estratégica para o País quanto na redução do custo da banda larga.

Também está em discussão entre a Telebras e os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a aquisição de um satélite geoestacionário para facilitar as conexões na Região Norte. O investimento, no entanto, ainda não foi totalmente mensurado.