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Serasa: veículos puxam recuo em atividade do comércio

09:12 | 03/10/2012
O fato de o mês de setembro ter tido apenas 19 dias úteis, a menor quantidade para o mês desde 2007, impactou os seis segmentos pesquisados pela Serasa Experian para o cálculo do Indicador de Atividade do Comércio, que mede o movimento de consumidores nas lojas de todo o País. Esse "efeito calendário" fez o indicador recuar 1,8% em relação a agosto, já com ajuste sazonal, e afetou fortemente, por exemplo, as lojas de veículos, motos e peças, segmento que registrou queda de 9,5% frente aos 23 dias úteis de agosto. Já o ramo de material de construção recuou 9,4%. Em agosto, o segmento de veículos, motos e peças havia registrado crescimento de 12% sobre o mês anterior.

Em nota distribuída nesta quarta-feira, a empresa avalia que, em relação às lojas do setor automotivo, houve um refluxo natural em setembro, após a corrida dos consumidores às lojas em agosto devido à expectativa do fim da vigência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido, que acabou sendo prorrogado por 60 dias pelo governo. Além disso, "a queda em setembro foi pontual e não pode ser interpretada como sinal de reversão da tendência de recuperação da atividade varejista que começou a se configurar a partir do início deste segundo semestre". Na comparação com setembro de 2011, a atividade varejista apresentou expansão de 10,8%. No acumulado do ano, a alta chegou 9,1% ante o período de janeiro a setembro de 2011.

Em setembro, as quedas verificadas nos demais segmentos do indicador, em relação a agosto, foram de 2,5% em supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas; de 1,5% em tecidos, calçados, vestuário e acessórios; de 1,1% em combustíveis e lubrificantes; e de 0,3% em móveis, eletroeletrônicos e informática. O Indicador de Atividade do Comércio leva em conta o volume de consultas mensais feitas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian.

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