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PMI Industrial do Brasil sobe para 49,8 em setembro

11:17 | 01/10/2012
O Índice Gerentes de Compras (PMI) do Brasil, indicador que mede as condições operacionais da indústria, subiu para 49,8 em setembro, de 49,3 pontos em agosto, informou na manhã desta segunda-feira o HSBC com base em dados compilados pela Markit. O nível de 49,8 ainda sinaliza contração, já que permanece abaixo de 50 pontos. O PMI obedece a uma escala de zero a 100 pontos, sendo que graduações abaixo de 50 pontos configuram deterioração e acima, crescimento.

Entre os componentes do dado, o subíndice específico do nível de produção ficou acima de 50 pela primeira vez desde março. Além desse subíndice, o dado PMI Industrial reflete informações sobre novos pedidos, emprego, prazo de entrega dos fornecedores e estoque de insumos. "No geral, pode-se afirmar que os resultados do PMI Industrial são consistentes com a percepção de que o setor industrial apresentou recuperação no final do terceiro trimestre e reforça a melhora do sentimento do mercado com relação às perspectivas para a atividade econômica no quarto trimestre do ano", afirmou o economista-chefe do HSBC, André Lóes, em relatório.

O dado do HSBC antecede a divulgação nesta terça-feira (2) dos dados da produção industrial do mês de agosto pelo IBGE, que está circundado de expectativas positivas após números antecedentes sugerirem uma recuperação mais firme do setor naquele mês.

Exportações

O relatório voltou a mostrar que os novos pedidos para exportação seguiram no território de contração, completando 18 meses consecutivos abaixo do patamar de 50. Mesmo assim, os preparativos para o lançamento de novos produtos ajudaram a aumentar a produção durante o mês, enquanto as empresas também aceleraram a redução dos pedidos em atraso, o que também contribuiu para sustentar o crescimento.

O levantamento revelou ainda que as indústrias encararam custos mais altos de insumos. Segundo o HSBC, as empresas monitoradas declararam que os preços de insumos aumentaram de acordo com a inflação do mercado em geral. As empresas indicaram, mais especificamente, preços mais elevados para o aço e para matérias-primas.

O levantamento baseia-se em dados compilados a partir de respostas mensais a questionários enviados a executivos encarregados por compras em mais de 400 empresas industriais.

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