Inflação da baixa renda sobe 0,68% em setembro, diz FGV
Com o resultado, o índice acumula alta de 5,0% no ano e de 6,69% em 12 meses. A taxa do IPC-C1 em setembro ficou acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,54% em setembro. A taxa de inflação acumulada em 2012 do IPC-C1 também foi superior à apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 5,73% no período.
Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram acréscimos em suas taxas de variação: Transportes (de 0,02% para 0,04% em setembro), Alimentação (de 1,15% para 1,59%), Vestuário (de -0,37% para 0,63%), Comunicação (de 0,17% para 0,41%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,22%). Contribuíram para estes movimentos os itens arroz e feijão (-0,87% para 3,94%), roupas (-0,80% para 0,86%), tarifa de telefone móvel (0,18% para 0,90%), alimento para animais domésticos (-0,45% para 0,84%) e serviço de reparo em automóvel (-0,15% para 0,83%).
No entanto, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,47% para -0,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,33%) e Habitação (0,39% para 0,37%) apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. As influências partiram dos itens passagem aérea (4,94% para 1,28%), medicamentos em geral (0,18% para 0,08%) e eletrodomésticos (0,55% para -0,36%), respectivamente.