A confiança do consumidor paulistano cresceu 2% em outubro em comparação com setembro já que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), subiu de 158,3 pontos para 161,4 pontos. A escala oscila de 0 a 200 pontos, sendo que as pontuações acima de 100 indicam otimismo.

Os dois quesitos que compõem o indicador - o Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) - apresentaram crescimento no período.

O ICEA, que mede a satisfação dos consumidores com o momento atual da economia, teve elevação de 1,4% no período. A alta na confiança foi mais evidente entre os consumidores com idade igual ou superior a 35 anos (3,7%) e entre aqueles com renda de dez salários mínimos ou mais (2,8%)

Já o IEC, que avalia a percepção futura dos consumidores, teve expansão de 2,3% em outubro ante setembro, com destaque para a alta de 4,1% entre o público feminino e a elevação de 3,5% entre consumidores com renda de dez salários mínimos ou mais.

"O índice de confiança está em um patamar alto graças ao cenário de baixo desemprego e à renda em ascensão. Isso dá segurança e otimismo ao consumidor, que fica mais propenso a comprar bens duráveis, de alto valor unitário", diz o assessor econômico da FecomercioSP Thiago Freitas. A proximidade do fim do ano, com a perspectiva de uso do 13º salário para compras, também contribui para o aumento do índice de confiança, segundo Freitas.

O recorde histórico do índice, que é apurado desde 1994, foi verificado em fevereiro deste ano, em 170 pontos.