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Confiança do comércio recua menos no 3º tri, diz FGV

08:43 | 03/10/2012
A confiança do empresário do comércio caiu menos na passagem de agosto para setembro. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 3,1% no trimestre encerrado em setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em fevereiro, a queda havia sido de 4,0% na mesma base de comparação. Em setembro, o Icom ficou em 128,0 pontos, contra 132,2 pontos no mesmo mês de 2011. "O resultado sugere um aquecimento moderado do setor ao final do terceiro trimestre de 2012", informou a FGV.

No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2011, a queda passou de 4,1% no trimestre terminado em agosto para um recuo de 2,3% nos três meses terminados em setembro de 2012. Já no Varejo Ampliado, as taxas evoluíram de -4,3% em agosto para -3,0% em setembro.

No segmento de Material para Construção, as taxas interanuais passaram de -7,6% para -8,0%, enquanto no de Veículos, Motos e Peças, o resultado foi favorável pelo quarto mês consecutivo, com taxas de -3,4% em agosto e -2,7% em setembro. No Atacado, para os mesmos períodos, a queda passou de -2,9% em agosto para -3,1% em setembro.

Houve tendência de recuperação em nove dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio, segundo a FGV. Em um segmento o resultado de setembro ficou estável em relação a agosto. No Varejo Restrito, houve melhora na evolução da confiança em sete de nove segmentos pesquisados; no Varejo Ampliado, houve menor pessimismo em oito dos 13 segmentos; e no Atacado houve melhora em um dos quatro segmentos.

De acordo com a FGV, o freio na queda da confiança do comércio em setembro foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda no momento atual. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre encerrado em setembro ficou 2,2% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Em agosto, a variação negativa havia sido maior, de -4,1%, na mesma base de comparação. Na média do trimestre terminado em setembro, 20,0% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 20,8%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes porcentuais haviam sido de 20,3% e 18,9%, respectivamente.

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