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CNT aponta que 20,3% das rodovias têm condições ruins

16:46 | 24/10/2012
Mais da metade das rodovias federais e principais trechos pavimentos estaduais apresentam deficiências, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Dos 95.707 quilômetros (km) pesquisados, 60.053 km não têm condições satisfatórias de pavimento, sinalização ou geometria.

De acordo com a CNT, 33,4% do total de trechos averiguados estão em situação regular, 20,3% estão em condições ruins e 9% foram classificados como péssimos. Na outra ponta do documento, aparecem 27,4% da extensão pesquisada com bons índices de avaliação, enquanto apenas 9,9% do total foram considerados ótimos.

"Esses resultados representam os grandes desafios que ainda devem ser enfrentados com o objetivo de qualificar a principal infraestrutura de transporte utilizada no País", avaliou a CNT na pesquisa.

Geometria ruim

De acordo com a pesquisa, o maior problema das rodovias brasileiras é justamente o mais complicado de se resolver: a geometria. A pesquisa apontou que, dos 95.707 km averiguados, 31,2% possui uma geometria de via considerada péssima.

Outros 16,2% foram avaliados como ruins e 30% receberam apenas o carimbo de regulares. A geometria das rodovias foi considerada boa em 18,5% dos casos, enquanto apenas 4,1% dos trechos pesquisados foram classificados como ótimos.

Os problemas de sinalização aparecem em segundo lugar, com a classificação de péssima em 15,8% do total pesquisado. Segundo a CNT, as indicações nas vias são ruins em 19,9% da extensão dessa malha e regulares em 30,5%. Boas condições de sinalização ocorrem em 21,7% dos trechos e os avaliadores da entidade só consideraram ótimas as indicações de 12,1% do total percorrido.

Por último, as deficiências de pavimentação foram as que menos pesaram na avaliação das rodovias. Apenas em 3,9% delas o asfalto foi considerado péssimo, e em outros 8,6% foi classificado como ruim. Praticamente a metade da extensão pesquisada tem pavimento em ótimas condições (49%), sobrando 5,1% com boa avaliação e 30,5% em situação regular.

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