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Chile tem déficit de US$ 37 milhões em setembro

11:35 | 08/10/2012
O Chile teve déficit comercial de US$ 37 milhões em setembro, comparado a um superávit de US$ 228 milhões em igual mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo banco central do país. O pequeno déficit foi atribuído à queda no valor das exportações, embora as vendas de cobre tenham subido no mês passado.

As exportações do Chile ficaram em US$ 5,97 bilhões em setembro, queda de 9,5% ante o mesmo mês de 2011, e as importações totalizaram US$ 6,01 bilhões, representando uma diminuição de 5,7%.

Entre janeiro e setembro, a nação andina acumulou superávit comercial de US$ 2,84 bilhões, consideravelmente menor que o superávit de US$ 8,43 bilhões registrado no período equivalente do ano passado.

Cobre - As exportações de cobre do Chile subiram 3,83% em setembro, para US$ 3,52 bilhões, de US$ 3,39 bilhões no mesmo período do ano passado, afirmou o Banco Central do país.

O Chile é o maior produtor de cobre do mundo, produzindo um terço da oferta mundial, e a indústria de mineração local representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com o Banco Central.

Em setembro, o cobre foi cotado em uma média de US$ 3,66 a libra-peso, menor que o valor de US$ 3,77 a libra-peso no mesmo período de 2011, de acordo com dados da Comissão Estatal de Cobre (Cochilco).

As exportações totais de mineração do Chile, incluindo molibdênio, ferro, prata, iodo e lítio, caíram para US$ 3,81 bilhões em setembro, de US$ 3,95 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Em 2011, as exportações chilenas de cobre cresceram 6% no ano, para US$ 42,63 bilhões, enquanto as exportações de mineração subiram 9% no ano, para US$ 48,15 bilhões.

Inflação - Enquanto isso, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Chile subiu 0,8% em setembro ante agosto, informou hoje o instituto de estatísticas do governo, conhecido como INE. Na comparação com setembro de 2011, o indicador teve alta de 2,8%. O dado mensal veio acima das expectativas de economistas consultados pela Dow Jones, que esperam uma elevação de 0,6%. As informações são da Dow Jones.

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