PUBLICIDADE
Notícias

Venda de veículos importados cai 41,4%

Nos primeiros oito primeiros meses do ano, vendas recuaram 27,5% em relação ao mesmo período de 2011; associação do setor prevê 15 mil demissões no total

15:14 | 13/09/2012

A venda de veículos importados atingiu 11.975 unidades em agosto de 2012, queda de 41,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 20.420 unidades. Em relação a julho deste ano, as vendas no mês passado avançaram 11,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Já nos primeiros oito primeiros meses do ano, as vendas de veículos importados recuaram 27,5% em relação ao mesmo período de 2011, para 93.685 unidades. Entre o ano passado e este ano, a Abeiva perdeu a EFFA como associada. A companhia chinesa respondia por cerca de 4% das vendas das companhias ligadas à entidade. Em função disso, as quedas nas vendas tanto mês a mês quanto no acumulado do ano poderiam ser menores caso a EFFA ainda fizesse parte da entidade.

"Mais uma vez, é preciso enfatizar que, ao comparar os dados de desempenho do setor de importados, em agosto, com o comportamento do mercado interno brasileiro, fica evidente a influência negativa das altas do IPI e do dólar", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, que conversará com jornalistas nesta quinta-feira para detalhar os dados.

Demissões

A Abeiva ampliou estimativa do número de demissões no setor em 2012, de 10 mil para 15 mil. "Antes, nós prevíamos demitir 10 mil de um total de 35 mil empregos, mas esse número já foi atingido. Com isso, esperamos cortar mais 5 mil postos até o final deste ano e chegar a 20 mil empregados", disse Flavio Padovan, presidente da Abeiva.

De acordo com ele, as demissões aconteceram com o fechamento de revendas de algumas marcas, "mas todas as marcas que não fecharam revendas, enxugaram os quadros, ajustando à nova realidade de mercado", disse Padovan. "Entendo e apoio que o governo queira preservar o emprego do brasileiro, com as políticas de apoio às montadoras nacionais, mas a única coisa que eu fico preocupado é a forma como é feita, porque é ruim para todo mundo, causa uma insegurança danada nos investimentos", completou. As informações são do site Estadão.

Redação O POVO Online

TAGS