Troica e governo grego divergem sobre cortes
De acordo com ele, que falou sob anonimato, até agora houve acordo apenas para metade do total de 13,5 bilhões de euros (US$ 17,7 bilhões) em medidas de austeridade que Atenas precisará tomar. Os representantes dos credores - Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a chamada troica - levantaram preocupações a respeito da habilidade do governo grego em realizar vários dos cortes que prometeu no orçamento.
A troica também criticou que cortes de vários bilhões de euros parecem ser medidas temporárias, as quais não levariam a uma redução permanente nos gastos do governo da Grécia. Esses cortes são previstos por Atenas nas áreas da saúde pública, operações dos governos locais e defesa. "No começo estávamos ainda mais distantes. Mas até agora concordamos com as medidas que significam (um corte) entre 7 bilhões e 7,5 bilhões de euros", disse o funcionário grego. "Estamos tentando convencê-los a respeito das outras medidas".
Representantes dos três credores estão em Atenas para avaliar o progresso das reformas na Grécia e se o país balcânico receberá a próxima tranche do pacote de resgate de 173 bilhões de euros. Se a troica aprovar o pacote de austeridade grego, o país receberá 31,5 bilhões de euros em auxílio em outubro. O relatório precisará ser entregue antes da reunião dos ministros de finanças da zona do euro, marcada para 8 de outubro. As informações são da Dow Jones.